A procrastinação não é simplesmente uma questão de “falta de disciplina”. Ela envolve uma desregulação entre o sistema límbico, que lida com as emoções e a busca de recompensas imediatas, e o córtex pré-frontal, responsável pelas funções executivas como o planejamento, a tomada de decisões e o controle dos impulsos. Quando confrontados com tarefas percebidas como aversivas, o cérebro ativa a amígdala, gerando respostas emocionais negativas como ansiedade, medo do fracasso ou sensação de sobrecarga, o que nos leva a adiar a ação para aliviar temporariamente o desconforto.
Contudo, a procrastinação vai além do medo ou da aversão à tarefa. Ela está frequentemente ligada à falta de significado percebido nas atividades. A Psicologia Positiva propõe que, ao alinhar nossas metas diárias aos nossos valores e propósito de vida, conseguimos cultivar a razão necessária, sustentada por um senso de significado e realização. Isso nos permite agir de maneira mais assertiva, sem depender das pressões externas para nos mover